Aí o julgamento da inelegibilidade do Crivela no TSE já estava 6×0, quando chegou um juiz e resolveu pedir vista. Ele colocou o processo debaixo do prazo e levou para casa para estudar melhor, mesmo com o resultado já definido. E ele pode ficar o tempo que quiser estudando o caso. Esse negócio de pedir vista sempre me revoltou. Pô, não teve tempo de estudar, diz que não rolou, que não pode votar, mas levar para casa depois de já estar tudo decidido?
Mas aí eu comecei a pensar de outra maneira. Em vez de lutar contra esse mecanismo estranho da Justiça Brasileira, vamos nos adaptar a ele. Se você pensar mais amplamente, com a cabeça aberta, esse negócio de pedir vista, botar o processo debaixo do braço sem prazo para devolver pode ser interessante.
Por que a gente não adapta isso para a vida? Já pensou?
A prova de matemática está na sua frente, você não sabe responder nenhuma questão. Aí você pede vista para estudar mais em casa. E não tem prazo para fazer a prova de novo. Não é uma boa?
O boleto chegou e você não tem como pagar? Pede vista.
O banco te cobrou juros sobre um empréstimo? Pede vista.
O patrão te mandou embora? Pede vista.
A namorada te deu um pé na bunda? Pede vista.
O teu time está prestes a cair para a segunda divisão? Pede vista.
Pedir vista é uma ideia maneira.
PEDINDO VISTA NA VIDA

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