DIA D, HORA H – A REVOLTA DAS LETRAS

Então, sem saber o que dizer, o ministro da Saúde Eduardo Pesadello falou que a vacinação iniciaria no dia D, na hora H.
O X logo reclamou. Se era para a data ser uma incógnita, esse papel deveria ser dele, que sempre foi a letra das incógnitas, é só perguntar aos matemáticos. Portanto, a vacinação deveria ser no dia X!
O Y ficou chateado. Afinal, o Y também era uma incógnita famosa, sempre fez dupla com o X. Então foi feito um acordo e decidiu-se que a vacinação seria no dia X, na hora Y.
O ponto G apareceu para dizer que a população estava muito excitada com a divulgação da data de vacinação, portanto cabia a ele, que sempre causara muito excitação, essa função. A vacinação deveria ser no ponto G.
O A ficou muito irritado! Ele sempre iniciou tudo, inclusive o alfabeto! Se era para iniciar, tinha que ser no dia A!
Aí o 1 ficou puto! E por que usar letras e não números? Letras foram feitas para palavras, contagens merecem números. Toda contagem começa no 1, pô! A vacinação deveria começar no dia 1, na hora 1!
Aí o alfabeto todo enlouqueceu! Foi um tal de mandar pra PQP, dizer que aquela discussão era uma M, mandaram até tomar no C…
Então a discussão acabou quando chegou o ponto de interrogação e convenceu a todos que o lugar era dele: A vacinação começaria no dia ? , na hora ?

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