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DE VOLTA PARA O FATURO

Parece que no futuro, no ano de 2050, as autoridades brasileiras, preocupadas com a situação do país, resolveram usar a tecnologia existente para mandar 4 intelectuais de volta no tempo, direto para o ano de 2015 para que esses luminares pudessem de alguma forma influenciar na política do país e dessa maneira tentar mudar alguma coisa no Brasil, o que reverteria em transformações da realidade de 2050.

Mas dos 4 , 2 entraram pro PMDB, 1 virou dirigente esportivo e o último achou melhor mudar pra Miami.

AS OLIMPÍADAS DA CRISE

O governo está muito preocupado com as Olimpíadas e ensaiou até proibir alguns esportes, para evitar disse-me-disse.

Ciclismo – Pode ter, mas não pode ter pedaladas, senão acabam culpando o governo…

Salto com vara – Tudo bem, desde que a vara não seja a de Curitiba, do juiz Moro.

Futebol – Pode, mas sem impedimento.

Saltos ornamentais – Pode. Mas saltos orçamentais, jamais!

Ciclismo de pista – prova de perseguição individual – Tudo bem , desde a perseguição não seja da presidenta.

E aí de quem sugerir que o mascote das Olimpíadas seja o Pixuleco!

NOVO MINISTRO

Assim que recebeu a notícia de que era novo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, o sujeito ficou preocupado e foi conversar com o seu mentor:
– Sabe o que é, doutor, é que eu tô um pouco cabreiro com esse carguinho aí que o senhor conseguiu pra mim…
– Cabreiro com o que, rapaz? Cargo é cargo. Cargo tem verba, isso é que interessa!
– Mas é que esse ministério que eu vou pegar… eu não entendo muito desse assunto. Quer dizer, a parte de gastronomia até que dá pra enganar…
– Que gastronomia?
– Não é ministério da ciência, gastronomia e inovação?
– Não é gastronomia, é tecnologia!
– Ih, então ferrou. Se fosse gastronomia eu podia até dar uma enrolada. Sabe como é, eu sou dono de um restaurante lá em Duque de Caxias, mas tecnologia?
– Qual é o problema da tecnologia? Tu não tem celular?
– Tenho.
– Tem computador?
– Tenho.
– Então! Tudo isso é tecnologia!
– E a parte da ciência?
– Teu restaurante é de que tipo?
– Tipo self-service.
– Tocar um restaurante é uma ciência, rapaz! Tem um monte que abre e fecha rapidinho. Tem ciência pra saber quanta comida comprar, pra não sobrar nem faltar, tem ciência pra escolher os fornecedores… Tudo isso é ciência!
– E inovação? Tem também essa parte no ministério.
– Então, chamar um deputado quase desconhecido que não manja nada de ciência e tecnologia já é uma inovação, não é não?
– É, talvez… Mas e a presidenta, ela tem ciência que eu sou só dono de restaurante?
– Se ela tem ciência eu não sei. Mas tinha tecnologia pra tentar descobrir. Então, rapaz, vai lá e toca esse negócio. Fica tranquilo que lá no ministério deve ter um monte de nerd bem novinho que manja de ciência e tecnologia.
– Perfeito, chefe! Deixa comigo. É por isso que eu gosto de trabalhar pro senhor!
– Valeu, garoto! E não esquece da minha parte!

CRISE? QUE CRISE?

SUJEITO 1- Tá quente, né?
SUJEITO 2- Demais. Também depois do que a presidenta falou e da resposta do Cunha, a coisa esquentou e…
SUJEITO 1- Cara, eu tô falando do tempo.
SUJEITO 2- Ah, achei que era da situação política, foi mal.

SUJEITO 1- Cara, desse jeito vai acabar caindo…
SUJEITO 2- Também acho! A Dilma tem que cair!
SUJEITO 3- Não! Impeachment é golpe!
SUJEITO 1- Calma, galera, tô falando do Vasco.
SUJEITOS 2 e 3 – Ah…

SUJEITO 1- Tô preocupado, tá subindo muito.
SUJEITO 2- É, tá foda! O dólar vai chegar a 4!
SUJEITO 3- E a inflação? Os preços sobem a cada hora! Tá foda!
SUJEITO 1- Gente, eu tô falando do meu nível de colesterol.
SUJEITOS 2 e 3- Ah…

Pois é, a crise tá braba mesmo quando qualquer assunto acaba sempre em política ou economia.

Tá assim.