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NEUTRALIDADE

Ser neutro em certas situações é como dizer foda-se! Tanto faz! Quem ganhar tá bom! Não estou nem aí!
Seria o meu caso quando, por exemplo, eu assisto a um jogo Flamengo x Corinthians. Pra mim, tanto faz, inclusive se fosse possível os dois perderem, eu torceria para isso. Mas até nessa situação, a minha neutralidade pode ficar de lado, se algum resultado puder favorecer o meu time, o Fluminense.
Algumas vezes se é neutro por ignorância.
Aconteceu comigo assistindo a um jogo de curling entre Suécia e Suíça nessa última Olimpíada de Inverno. Não entendo muito desse excitante esporte, no entanto pensei em torcer para Suíça, depois para o Suécia, mas ficou difícil escolher porque confundia o nome dos países e nunca lembrava pra quem mesmo se eu estava torcendo, se pra Suécia ou Suíça. Fiquei neutro.
Em outras situações ser neutro é na verdade torcer para um dos lados.
Imagina que um sujeito é convidado pra um churrasco na casa de um tio, que ele acha uma mala. Então pra não ser uma roubada completa, o cara leva com ele um amigo. O problema é que o amigo bebe todas, fica doidão e começa a encher o saco do tio do cara. O amigo e o tio acabam saindo no tapa e o sujeito fica numa situação complicada. E agora, ficar do lado de quem? Ele está obviamente torcendo pro amigo dar um socão no tio, mas não dá pra ficar do lado do amigo, senão ele vai ficar mal com a família, que está toda do lado do tio. Então o cara encontra uma solução: diz que está neutro.
É um caso parecido com do Bolsonauro, que demorou uma semana para falar alguma coisa sobre a invasão da Ucrânia pela Russia. Só então resolveu colocar a sua posição:
– Eu sou neutro, tá ok?
Ele sabe que não dá pra dizer explicitamente que está do lado do seu novo amiguinho Putin. Então ele achou essa saída: a neutralidade.
Eu não conhecia esse lado Bolsoneutro. Ninguém conhecia, nem ele mesmo.
E ninguém acredita nessa neutralidade. Nem ele mesmo.

A DIPLOMACIA LEVOU UMA DURA

A diplomacia dançou no conflito da Ucrânia.
Uns dizem que a Diplomacia, que tem MACIA no meio, tinha que ter sido mais DURA com o Putin, mas outros garantem que isso não resolveria.
Já o Putin, que já gosta de ditaDURA, não está nem aí para a diploMACIA. Ele reuniu o seu pessoal e mandou:
– A gente vai invadir.
– Mas não seria melhor conversar? – Argumentou um diplomata russo.
Putin explicou ao diplomata que DIPLO ele não tinha ideia do que significava, mas MATA sim, portanto o diplomata tinha que ficar caladinho.
E, ao levar essa DURA, o diplomata russo achou melhor ficar na MACIotA, como sugere a DiploMACIA.
E assim, Putin, na maior cara DURA, mandou os seus tanques para a Ucrânia.

***

Antes de ser presidente da Ucrânia, Volodinov Zelensky era um famoso comediante que estrelava um seriado de sucesso, onde fazia o papel de… presidente da Ucrânia. Levou a sério o papel e virou o presidente de verdade.
Ele estava lá em Kiev, na boa, esperando chegar o roteiro do próximo episódio, quando de repente soube que algumas mudanças ocorreriam no seu seriado. Um novo roteirista foi contratado para fazer mudanças radicais. O cara é russo e se chama Putin.
Quando o novo roteiro chegou, Zelensky não gostou nem um pouco. Achou que o roteiro do Putin não tem a menor graça!